sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Governo Yeda pelos ares

O Governo Yeda parece estar num clima de vôo 447 da Air France minutos antes de cair no Oceano. Deu uma pane num equipamento importante do avião, e Yeda e seu co-piloto, Feijó não se entendem, nem nunca se entenderam. Os comissários de vôo, amigos do piloto, são acusados de serem oportunistas. Os passageiros, que compraram a passagem devido à boa fama da companhia aérea, dos bons preços ou pela popularidade da mesma, espera apenas chegar em boas condições ao seu destino.

De repente o avião começa a ter pequenas turbulências, uma criança que está a bordo fecha os olhos para não ver o que está por vir. Os passageiros passam a sentir medo depois que as luzes do avião puseram-se a piscar freneticamente. Na verdade, piloto, co-piloto, comissários e operadores de vôo sabem dos problemas que estão acontecendo, mas não se comunicam com os passageiros.Os passageiros seguem sem entender se piloto e co-piloto estão brigando aos tapas na cabine, devido à instabilidade da viagem e se os comissários são pessoas confiáveis. Lá embaixo, o Oceano escuro reflete a noite em tempestade.

Raios e trovoadas conferem aos passageiros uma sensação de descrença, desinformação e desordem. Mesmo assim, os comissários falam que está tudo bem, que é para manterem a calma e crer que tudo se ajeitará.Os passageiros estão pouco se lixando se a equipe responsável pelo vôo 447 tem uma boa relação, pouco lhes interessa quanto ganham ou se traem uns aos outros. Os passageiros pagaram e querem receber um bom serviço. Desejam que o vôo siga seu rumo com firmeza, foco e bom tempo.

De repente, uma comissária aparece correndo pelo corredor do avião anunciando em tom de justiceiro que o valor da passagem, que já fora pago pelos passageiros, era alto devido a um esquema ilícito de superfaturamento. E mesmo não apresentando provas, consegue aliados que querem a cabeça do co-piloto. E vira uma bagunça. Neste instante, não é apenas o Airbus A 330 que está desgovernado. Comissários e passageiros brigam física e verbalmente.

Mas a maioria dos passageiros ainda pensa em chegar com vida num lugar melhor. O resto, para eles, é picuinha.

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