- Niceee, pisei na merda.
- Hahahahahahahaha, limpa ali na grama.
E lá estava eu friccionando minhas sandálias prateadas no canteiro na frente da casa de Nice.
- Olhe só como a minha noite está começando, eu disse.
Mal eu sabia que muito estava por vir. Entramos no carro e o irmão da Nice nos levou para a balada.
Três copos de cerveja foram suficiente para meu psicológico remexer e eu ficar um pouco nostálgica e com a sensação de não saber meu papel no mundo, meu propósito no Planeta Terra.
Bato um papo cabeça com Nice no banco do banheiro, enquanto eu me recupero de meus fanstamas sentimentais, ou melhor, do álcool.
Saio do banheiro e vejo logo em frente no bar, o menino que ando saindo. Quase dois metros de altura, olhos azuis e grandes, magro, bem vestido, simpático, inteligente.
"Vou fazer que nem vi ele, afinal ontem e hoje ele disse que iríamos sair e nada, sumiu do mapa. Ora, mesmo um pouco bêbada, sei meu valor", penso.
Vamos para pista de dança e penso que em instantes o gatinho se deslocará do bar para lá.
Tunti , tunti, tunti, tunti, tunti...
Nice, seu irmão e amigos estão animados, não posso dizer o mesmo infelizmente. Mas tento ao máximo parecer que estou bem com o fato de ter sido enrolada há dois dias pelo broto.
"Changes in my life..." "Infinity, Infinity..." E a música toca e as luzes se acendem e apagam, fazendo a pista ferver e o pessoal dança freneticamente.
De repente olho para o lado e lá está a cena da noite, meu rolo aos beijos com a ex namorada dele. Que lindo! O amor é lindo! Só o que não foi nada linda foi minha auto estima naquela hora, minha garganta arranhava palavras de ódio. Porque fui tão idiota em acreditar em alguém que mal conhecia!
"You are hot and you are cold, you are yes and you are no..." e a música segue, meus amigos dançam, o Paulo faz coreografias engraçadas.
E me recordo, então de como a minha noite começou e logo me dou conta que não tinha como acabar diferente.
- Hahahahahahahaha, limpa ali na grama.
E lá estava eu friccionando minhas sandálias prateadas no canteiro na frente da casa de Nice.
- Olhe só como a minha noite está começando, eu disse.
Mal eu sabia que muito estava por vir. Entramos no carro e o irmão da Nice nos levou para a balada.
Três copos de cerveja foram suficiente para meu psicológico remexer e eu ficar um pouco nostálgica e com a sensação de não saber meu papel no mundo, meu propósito no Planeta Terra.
Bato um papo cabeça com Nice no banco do banheiro, enquanto eu me recupero de meus fanstamas sentimentais, ou melhor, do álcool.
Saio do banheiro e vejo logo em frente no bar, o menino que ando saindo. Quase dois metros de altura, olhos azuis e grandes, magro, bem vestido, simpático, inteligente.
"Vou fazer que nem vi ele, afinal ontem e hoje ele disse que iríamos sair e nada, sumiu do mapa. Ora, mesmo um pouco bêbada, sei meu valor", penso.
Vamos para pista de dança e penso que em instantes o gatinho se deslocará do bar para lá.
Tunti , tunti, tunti, tunti, tunti...
Nice, seu irmão e amigos estão animados, não posso dizer o mesmo infelizmente. Mas tento ao máximo parecer que estou bem com o fato de ter sido enrolada há dois dias pelo broto.
"Changes in my life..." "Infinity, Infinity..." E a música toca e as luzes se acendem e apagam, fazendo a pista ferver e o pessoal dança freneticamente.
De repente olho para o lado e lá está a cena da noite, meu rolo aos beijos com a ex namorada dele. Que lindo! O amor é lindo! Só o que não foi nada linda foi minha auto estima naquela hora, minha garganta arranhava palavras de ódio. Porque fui tão idiota em acreditar em alguém que mal conhecia!
"You are hot and you are cold, you are yes and you are no..." e a música segue, meus amigos dançam, o Paulo faz coreografias engraçadas.
E me recordo, então de como a minha noite começou e logo me dou conta que não tinha como acabar diferente.
Nenhum comentário:
Postar um comentário