Sempre fui uma pessoa influenciável. Sempre estava atenta às revistas de moda para ver o que ía ser a onda da estação. Gostava de saber o que estava se ouvindo, falando, usando, pensando. Às vezes minha irmã ou amigas me convidavam para fazer algo, eu nem pensava duas vezes e fazia, pelo simples fato de sair de casa e estar acompanhada de pessoas queridas, porém, ao ir ao shopping sem dinheiro ou àquela festa nada a ver, eu me dava conta que era influenciável demais.
Pois é, desde que saímos do útero de nossas mamaezinhas estamos sendo influenciados a falar a língua deles, a chamá-los de pai e mãe... é acho que estou exagerando com este papo né?
Mas o mais impressionante nisso tudo é quando influenciamos, sem saber, para o bem ou para o mal.
Pois é, desde que saímos do útero de nossas mamaezinhas estamos sendo influenciados a falar a língua deles, a chamá-los de pai e mãe... é acho que estou exagerando com este papo né?
Mas o mais impressionante nisso tudo é quando influenciamos, sem saber, para o bem ou para o mal.
Eu fiz um curso de 4 meses de inglês no Canadá de abril a setembro deste ano morei lá. Nossa sala de aula tinha umas 15 pessoas, entre japoneses, chineses, koreanos, africanos, latio-americanos, etc. As idades também variavam, havia pessoas de 18 a 45 anos estudando juntos. Nós fazíamos apresentações e trabalhos em grupo, cada um com seu sotaque.
No último dia de aula fiquei muito triste, pois dentro de um mês voltaria ao Brasil e nunca mais veria meus colegas que adorava tanto. Comecei a chorar ao me despedir do pessoal. A Lubna, uma sudonense, chorou comigo e não entendi por queê, pois pelo o que eu sabia, ela não iria embora como eu, e nem éramos tão íntimas assim.
Ela falou a mim chorando: "Vi que em nossa sala de aula tem pessoas graduadas, uma jornalista (eu) e um médico. Daí vi que posso também". Agora sim tinha entendido por que ela chorava, era porque eu e outro colega a impulsionamos, influenciamos, sem saber, a ela seguir os seus sonhos.
Fiquei muito feliz naquele momento e perguntei a ela o que ela tinha vontade de fazer. Ela respondeu que gostaria de trabalhar com algo social para depois ajudar as crianças de seu país, o Sudão.
Este foi um dos momentos mais marcantes da minha viagem, nunca esquecerei.
No último dia de aula fiquei muito triste, pois dentro de um mês voltaria ao Brasil e nunca mais veria meus colegas que adorava tanto. Comecei a chorar ao me despedir do pessoal. A Lubna, uma sudonense, chorou comigo e não entendi por queê, pois pelo o que eu sabia, ela não iria embora como eu, e nem éramos tão íntimas assim.
Ela falou a mim chorando: "Vi que em nossa sala de aula tem pessoas graduadas, uma jornalista (eu) e um médico. Daí vi que posso também". Agora sim tinha entendido por que ela chorava, era porque eu e outro colega a impulsionamos, influenciamos, sem saber, a ela seguir os seus sonhos.
Fiquei muito feliz naquele momento e perguntei a ela o que ela tinha vontade de fazer. Ela respondeu que gostaria de trabalhar com algo social para depois ajudar as crianças de seu país, o Sudão.
Este foi um dos momentos mais marcantes da minha viagem, nunca esquecerei.
Um comentário:
Essa história é bem bonitinha e por sinal tu j´pa me havia contado. Legal tu compartilhar um pouco dessa tua experiência com pessoas de diversas culturas.
Beijão
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